Apostar tudo no fim das “saidinhas” é erro tático sem garantia de resultados

OPINIÃO| O plenário do Senado acaba de aprovar, em regime de urgência e sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça, o fim das saídas temporárias dos presos do regime semiaberto, direito concedido pela Lei de Execuções Penais desde 1984. Mais uma vez o Congresso Nacional se move na esteira de um caso de grande repercussão, a morte do sargento Roger Dias da Cunha, em Minas Gerais, para tentar resolver um problema de segurança pública sem que haja estudos que comprovem a eficácia da medida.